É preciso estar apaixonado para ganhar forças e lutar com mais garra. A fórmula é óbvia, e mesmo parecendo simples é bastante complicada. Os medos - de não ser capaz, de não conseguir, de desafiar, de aventurar - nos limitam, e em muitos casos até nos boicotam. Sim, porque o velho clichê de que nossos piores inimigos somos nós mesmos pode ser a mais pura verdade. Já ouvi, e acho que em algum momento também já pensei nisso, que a sensação de felicidade não é fácil de suportar... e algumas vezes pela simples constatação lógica de que ela pode acabar, passar, nos deixar...
Uma amiga me disse que uma pesquisa provou que é muito mais fácil sentir-se triste do que feliz. E não é que isso é real? Basta olhar em volta e perceber como cresceu o número de pessoas ansiosas, medrosas e dependentes de antidepressivos. É mais fácil sentir-se triste, é fato! Uma hipótese para esta tese já tão comprovada, é de que a gente espera muito da felicidade e quase nada da tristeza...
Admirar uma bela vista, relaxar, pode nos dar a sensação de felicidade |
E aí estão novamente as expectativas, que geralmente ficam um tom acima da realidade. Por exemplo, quem já parou para pensar que o verdadeiro culpado de uma decepção (com um amigo, um trabalho, um projeto, um amor...) não é aquele que nos frustrou, mas sim a nossa expectativa, que esteve acima daquilo que poderíamos receber? Fomos além do que a pessoa, ou o projeto etc., poderia nos dar e ainda ficamos chateados com isso.
Então que tal dar pesos e medidas mais adequados aos amigos, à vida, à beleza, à felicidade, à tristeza e a nós mesmo? Fica a dica, sobre a qual, confesso, vou pensar melhor também...
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